Sinto-me na obrigação de partilhar com todos os que ainda não conheccem (pra ai 1 ou 2 pessoas) aquele episódio das nossas vidas que bem pode ser chamado de "Monge Cupista" & A "sra. Gota".
Estudavamos (Eu, a Sara e a Sandra) para a última frequência de medicina. Todos se recordarão da árdua tarefa de interpretação dos acetados daquele professor e das enormes calinadas escritas na "sebenta" que circulava por todos.
Bastante atrasados no nosso estudo (perto das 4h 30m da manha, com freq. às 8h), resolvemos começar a seleccionar matéria, cortando tudo aquilo que "advinhavamos" não ir sair na frequência.
Eis que surge o capítulo - A GOTA (Doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais de monourato de sódio).
Questionamo-nos sobre a pertinência deste capitulo para a frequência. Alguém destemido e convicto afirma: "A gota não sai!!" Era o que os outros queriam ouvir. Confiantes nas capacidades videntes desse elemento, o grupo proseguio o estudo.
Às 8h05m, quando recebo o teste em branco na minha mão, dou uma rápida vista de olhos pelas questões. A "sra. Gota" tinha-nos perseguido, desde a casa da Sara até à frequência e, ali estava, no último grupo de questões. Suspirei, transpirei e exclamei "Oh Sandra, afinal a gota sai!!"
Até aqui nada de mais, ainda não vos vejo rir.
Mas quando eu vos dizer que, tudo o que estudamos deste aquelas fatidicas 4h30 até às 7h, em deterimento da gota (que valia alguns 3 valores), nada saiu...
Agora já vos vejo sorrir se sarcasmo.
Pois bem, na vida fazem-se escolhas.
Moral da história 1: Abandonamos a "sra. Gota"; Ela vingou-se.
Moral da história 2: Quando se é "monge cupista" corre-se destes riscos; Se um erra, todos erram.
Sem comentários:
Enviar um comentário